quarta-feira, 3 de março de 2010

ALCOÓLICO AIROSO

Ele é um aborto diabólico.
No amor contrasta masoquista.
Remeloso na vista
E constantemente alcoólico.

Quando o corpo cpmeça a ceder
Isola-se e esconde-se do sol.
No escuro contorce-se a sofrer
Faltando-lhe o companheiro álcool.

Meia garrafa de whisky sozinho
Em casa acabou de beber.
A inibição aos poucos vai desaparecer…
Sai para a rua e perde-se no caminho…

Todos os cafés vai correr…
Com todos os grupos vai falar…
Embalado de decadência continua a beber,
E no café mais elegante vai vomitar…

Fica mal falado e tresanda mal cheiroso.
Todas as mulheres quer amar
Que no fundo acabam por lhe perdoar
Por serem fonte do ciclo vicioso.

Expulso do café vomitado
Parece um mendigo piolhoso.
Cai por fim desmaiado
E acorda de noite airoso.


25-5-2007



Rui Alexandre Sousa

Sem comentários:

Enviar um comentário