Ela era uma princesa,
Rainha sociável
Amada pelos anjos, amém.
Ele era um monstro, culpando a beleza
A sociedade intragável
E escrevendo cartas, palavras de sémen.
Ela era mimosa
E ele era um cacto
Cheio de alcoól.
Ela era inteligente e esplendorosa
E ele era um mentecapto
Atrofiado pelo sol.
Ela dançava na cidade
E ele fugia da claridade.
Na cidade tudo começa
E não há nada que impeça
Que se possa acabar num deserto.
Ele estava por perto
E ela corou
Mais bela cor
Que uma tentadora rosa
E o mundo rebentou
Soltando a dor
Da agreste mimosa.
6-3-2010
Abel Agreste
terça-feira, 16 de março de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário