terça-feira, 16 de março de 2010

ORQUÍDEA, MARGARIDA E ROSA

Com mais graça que as demais
Serenamente te levantais
Despertada pelos meus ais?...

Sinto-me envenenado
No púlpito do coração.
De modas desenraizado,
A tradição sempre foi corrupção.

Do coração teologias
Escurecem os meus amores.
Por cândidas musas te movias
E te entristecem agora as mais belas cores.

Aquela orquidea, margarida e rosa
Escondia-se de descarados olhares.
Cândidez dos meus pesares,
Mais formosa que a flor mais vistosa.



13-1-2008






Rui Sousa

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