No comboio nocturno,
Vi os teus movimentos sensuais
Como o primeiro clarão diurno…
Beijamos ardores iguais,
Ignorando olhares mortais.
A tua pele branca e nua,
Deixando-se ser descoberta
Pelo primeiro homem na lua.
Primeiro vi-te incerta.
( Segredos que só Venus insinua)
Depois senti-te concreta.
Viste-me obscuro e deste-me
O teu olhar diurno.
Prende-me com o teu longo cabelo
E com os teus olhos despe-me
De mim e do mundo no comboio nocturno.
14-2-2007
Rui Sousa
quarta-feira, 3 de março de 2010
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