A natureza, amiga de quem fosse
Soube da tempestade que me abrangia,
Lança um raio assoprando a ventania,
Rivalizando o fogo do amor.
Servo do ciúme devorador,
Criminoso que se penitencia.
O falsete nocturno, a chuva fria,
Todos dizem teu nome sem temor.
Cólera venenosa a timidez.
Se te massacro com tanta loucura,
Porque te temo na proximidade?
Tapas o pejo com expressão dura,
Despes a roupa e não mostras quem és.
És fragilidade que me perfura.
1996
sexta-feira, 27 de março de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário