Olho para o espelho
E quem sou eu?
Um sábio velho,
Um novo Morfeu.
A vida é esperar,
A lentidão do por do sol,
O consumo de álcool
Faz apressar
A noite, que alcança um espírito fatigado,
Um coração que não se satisfaz,
Um corpo que não tem paz,
Que se faz sentir no outro lado.
A mentalidade intolerável
Desse ser que aparece,
Esse humano que cresce
E se mostra no espaço mecanizável.
Não sei se és tu ou sou eu
Que transcende qualquer festa,
Não sei se és tu ou sou eu
Que se prende a qualquer treta,
Mas sei que ambos nos encontraremos na floresta.
1998
sexta-feira, 27 de março de 2009
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