És baixo, és feio, chinês imperfeito,
Humilhas a noite, impões-me o dia.
Vendo teu amor não sei se chore ou ria,
Por forte impacto do fraco conceito.
Iludes regras e sem preconceito
Suspiras amor como aleivosia,
Rato vulgar, vulgar melancolia
De idoso que quer renovar seu peito.
Ergue o véu do prazer pouco durável,
E por actos tétricos de vileza,
Carrega o peso a juventude instável.
Que este bocejo triste de certeza
Saiu de uma alma morta e condenável
Por se arrastar em tamanha baixeza.
1996
sexta-feira, 27 de março de 2009
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