O meu quarto não é arejado.
O dia é como uma mentira.
No escuro estou refugiado.
Aqui sou preciosa safira.
De repente, o sol caiu ajoelhado
Perante uma voz em tom de lira.
Já nada temo a voz…estou decifrado
Num dialecto de inconsciente vampira.
O variante esplendor de seus lábios frios
É o invariável sangue duro
Que urge por novos desafios.
O meu sangue foi jovem, porém puro,
Concentrado em seus olhos por pequenos rios,
Temerários à tormenta em que me censuro.
1995
sexta-feira, 27 de março de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário