Não sei para onde, nem como vou,
Quando eu te quero ver,
Mesmo sabendo não precisar ser
O tal que nunca sou.
Não me interessa onde estou
Quando me quero perder.
Mas se acaso caminhar é vencer,
O teu caminho acabou.
Para quem muda de paixão
Como quem galopa, ou por luxúria troca
Um indiferente burro, por um consciente cão,
Uma triste informação: não me toca
Que venerem o teu corpo…na imensidão
És vaga necessidade, outro tipo de toca.
1995
sexta-feira, 27 de março de 2009
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