Rompendo o realismo a grande barreira,
Sons infernais máquina barulhenta,
Volvem à natureza peste nojenta,
O mundo, a tradição, abrem fronteira.
No futuro, gigantesca lixeira,
Onde a vida desliza pestilenta.
A insubmissa tempestade violenta,
Cede impotente, ao varrer tanta asneira…
Tremores divinos vão ruir construções
Perfeitas, contrárias da ilusão!
Sofrerão de cerebrais erupções,
Os sábios sem engenho e sem chão,
E as falsas iludidas populações
Morrerão como formigas que são.
1996
sexta-feira, 27 de março de 2009
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