Noite de Verão, quente de arrogância,
Que o triste pranto não quer abafar
Com forte chuva, que há-de regressar,
Sedenta de afogar minha constância.
Parida no calor da intolerância,
Noite e Verão não podem conjugar
Uma ventania para me embalar,
Trovão cuspido na insignificância.
Tamanho calor pode derreter
O sedento que procura um caminho,
Um buraquinho para se esconder.
Nos meus limites nunca me adivinho,
Sou porcelana a desaparecer,
Peço perdão…Por me sentir sozinho?
1996
sexta-feira, 27 de março de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário