Quando a noite húmida, lamentosa,
Quando o cão latindo o escuro bafeja,
O meu corpo frenético flameja,
Procurando a zona mais venenosa.
A última badalada ressoava
Dos inquietantes sinos da igreja,
Saio para a rua e o trovão braveja,
Tornando a vila mais silenciosa.
O silêncio antevê sofrimentos?...
E as pessoas eram o triste enredo
De uma cena fiel aos elementos.
Naturais que conhecem meu segredo.
Não maldigas amorosos momentos…
São naturais…não há por que ter medo.
1996
sexta-feira, 27 de março de 2009
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