Um festival de silêncio
Numa sociedade de eremitas
Arrebentou na inacessível floresta
Como um natural incêndio.
Eremita, dos fracos o mais forte,
Sai da cidade deserta de mentes,
Finge que és cárpata, e alimenta a morte.
Eremita, eremita, tu também mentes?
Apagaste o amor na humidade do norte,
Encontraste o meio com sentimentos dormentes.
No teu mundo muita ( má, boa ) gente medita.
Não podes ensinar a PRONÚCIA DO EREMITA:
É um espanto irrisório, o ambiente
De uma sociedade que, dotada de tal valor,
Transforme o intelecto em dor.
Desejar e não sair da hipocrisia crescente.
É espantoso que um simplório de repente
Interrompa a discussão de fraco vigor
Com a voz simples de um estranho doutor,
Tornando a natureza contente?...
1-9-1997
sexta-feira, 27 de março de 2009
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