Vã esperança do poeta desconhecido,
De conceber nova comunicação, velho latim
Nas trevas isolado, na loucura consentido,
Esperando rosto singular, beleza sem fim.
Outrora apenas um rapaz tímido
Por deusas mores, adorado assim
Com o sôfrego sentimento inibido,
Por vezes com o Diabo em mim.
De que lindos gestos tive eu certeza
De estar lutando contra a própria mente.
Quando gostos e palavras devolvem fraqueza
A quem procura solidão, não suportando gente.
Fingindo alegria, fingindo tristeza,
Contigo sonharei…no mundo demente.
1995
sexta-feira, 27 de março de 2009
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