Suave, ela chega,
Delicada presença que aconchega
O frenesim da triste natureza.
É tanta graça, tamanha beleza,
A que neste ser mora
Que até a sórdida acção se demora.
É baixinha,
Sendo vulgar,
Esta graça minha
Que me pode matar.
Tudo se precipita
Quando a vejo,
Eu desejo ver…sem pejo.
Mas ela evita,
Por isso evito
As trevas de que necessito.
O tempo passa
E bem depressa,
Mas tudo fica igual
Não consigo…ser imortal.
1994
sexta-feira, 27 de março de 2009
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