O lendário homem das cavernas
Ainda hoje no mundo está situado,
Mas não em grupo, jazendo isolado,
Propenso a vícios, coisas modernas.
Oh perverso criador da minha mente,
Estroinado camponês do alto mar,
Escutai-me que eu quero ripostar
Para poder destruir-me novamente.
Oh musa, se a frenética inconstância
Pudesse um dia ser válida no amor,
Daria já gritos de insignificância,
Só por poder variar a minha dor.
Por teu olhar triste, sei que um dia me amaste.
No profundo do sonho emerge o fado.
Tu estás nesta Parca concentrado,
Em tudo aquilo que um dia abominaste.
Nada comove o duro coração.
Matou-me a beleza « Fria Escuridão ».
1996
sexta-feira, 27 de março de 2009
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